Segundo o site Bestcities, que criou uma metodologia própria para a avaliação, as melhores cidades para morar são:
Londres
Nos últimos 6 anos, Londres sempre liderou o ranking.
Mas, assim como a grande maioria das cidades no mundo, Londres também enfrenta dificuldades para lidar com a pandemia mas também com o impacto do Brexit e seus efeitos colaterais.
Em 2021, o site informa que a cidade encontra-se na 5 posição em relação ao número de empresas Global Fortune 500 (idêntico até 2020), 29º para o PIB per capita e 52º para o desemprego.
E, se for observado o coeficiente de Gini (indice de Igualdade de Renda), Londres apresenta uma disparidade alarmante. Ela ocupa o 149º lugar entre 263 cidades.
Mas Londres ainda é Londres e a pandemia ajudou a valorizar outros aspectos da vida na cidade - coisas críticas, como por exemplo o ar limpo e fresco, graças às belas árvores da cidade e suas paisagens verdes. Londres ocupa o 16º lugar na qualidade de vida em seus parques espetaculares que são um legado de antigas propriedades rurais que serviram como campos de caça para gerações de reis e rainhas.
Nova York
A um pouco mais de um ano atrás, quando se falava em compras, Nova York era a cidade mais lembrada, com o shopping do futuro na Hudson Yards e Nordstrom e Neiman Marcus competindo pela supremacia na cidade.
Mas, com a pandemia, Nova York se tornou o epicentro do coronavírus nos EUA. O Jacob. O K. Javits Center, o maior centro de convenções da cidade, foi transformada em um hospital de campanha para ajudar a controlar o impacto massivo da epidemia.
Este ano, sendo a 2ª cidade comercial do planeta, atrás apenas de Tóquio, Nova York, não é surpresa em estar nas Top 5 maiores do mundo no ranking Global 500.
Nova York é, acima de tudo, um ponto de encontro para pessoas e idéias criando progresso e determinando um estilo de vida.
Paris
Apesar dos vários ataques terroristas e da destruição de sua icônica catedral - desastre e privações aparentemente intransponíveis - Paris prevalece como uma das melhores cidades para viver. Surpreendentemente, apesar do trágico incêndio e de um ano de greves e protestos, que impediram os turistas de visitar a cidade, Paris manteve em 2019, 35,4 milhões de visitantes, o mesmo do ano anterior. A Cidade da Luz ocupa a 3ª posição na categoria Produto do site, com a segunda melhor conectividade em aeroportos do mundo, a 5ª posição em Museus (a cidade tem mais de uma centena) e a 7ª em Atrações.
Para os Jogos Olímpicos de Verão de 2024, os investimentos em infraestrutura aumentaram e a cidade continua a construir hotéis em ritmo acelerado, apesar dos atrasos em decorrência da pandemia, além de cinco novas piscinas ao ar livre.
Paris é sempre uma boa ideia.!
Moscou
O fascínio global com a Russia tem tanto a ver com a espetacular Copa do Mundo de 2018 (o Estádio Luzhniki de Moscou, no complexo olímpico de 360 acres da cidade, sediou as partidas finais essenciais), como com as ambições globais do Kremlin.
Moscou ocupa a 4ª posição em conectividade de aeroportos, uma posição acima do ano passado. O metrô vem sendo renovado de forma constante causando inveja em muitas capitas ocidentais, tanto por sua eficiência e alcance quanto por suas estações repletas de arte. O que quer que o traga à cidade, você terá uma experiência em total desacordo com as notícias continuamente desanimadoras do Ocidente sobre a Rússia.
Rotulada de "revolução da criatividade", pela revista Travel + Leisure acaba por dar a Moscou, uma atmosfera de exuberância jovem e livre alcançando todos os aspectos da vida na cidade, desde suas cenas de arte e comida até espaços de trabalho peculiares apenas na Rússia .
A causa dessa aclamada revolução é a chamada "geração pós-soviética" de moscovitas que viajou o mundo, voltando com malas cheias de ideias trazendo grandes resultados para a cidade.
Toquio
Apesar dos terremotos, tsunamis e tufões, Tóquio conquistou o primeiro lugar em segurança.
Tóquio continua a exercer fascínio nos visitantes globais com sua inovação, eficiência e mobilidade cinética ininterrupta. Ganhou a posição # 1 na categoria Compras, com as luxuosas lojas de departamento de Ginza, recentemente aprimoradas com o centro comercial Ginza SIX, decorado com arte e com um design único. Tóquio ostenta o segundo maior número de restaurantes de qualquer cidade do mundo e ocupa a 6ª posição na subcategoria Cultura (e a 3ª posição geral na categoria de Programação) do site - mesmo com o adiamento das Olimpíadas de 2020.
O show deve continuar em 2021, se a pandemia permitir. Aqui, a Vida Noturna pulsante (# 9) pode ser vivenciada desde as luzes brilhantes de Shibuya às de Kabukicho. Se você quer um bar mais discreto, o Zoetrope em Shinjuku oferece uma seleção de uísques japoneses.
Com a 2ª posição na categoria restaurantes, Tóquio vai além de suas tradições alimentares internacionalmente amadas. Locais icônicos como o Den (entre os melhores restaurantes da Ásia) são abundantes, enquanto os agitados depachiku (restaurantes) podem ser explorados no subsolo por toda a cidade por um preço muito mais acessível.
A onda de renascimento econômico do Japão sob a Abenomics - as políticas econômicas defendidas pelo primeiro-ministro de saída Shinzō Abe - pode ter atingido o auge graças à pandemia, mas Tóquio mantém o terceiro lugar na categoria Prosperidade. Isso é impulsionado principalmente por uma baixa índice de desemprego (posição # 11) e o segundo maior número de sedes da Global 500. Alguns são nomes conhecidos como Toyota, Acura, Subaru, Mitsubishi. Mas a SoftBank, embora financie start-ups disruptivas em todo o mundo, também está mudando os negócios japoneses, oferecendo benefícios raramente vistos a seus funcionários. O nível recorde de participação feminina do Japão na força de trabalho também se reflete na empresa.
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