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Potência contratada: o que é e como fazer a melhor escolha



Quando assinas o contrato de energia é extremamente importante definires bem a potência que escolhes, porque uma má opção pode implicar um gasto de eletricidade excessivo (e desnecessário), além de poder originar constantes falhas no quadro elétrico da casa. 


A potência contratada é a potência total que tens disponível na tua habitação. Ela é escolhida pelo consumidor. A opção deve ser feita em função dos equipamentos elétricos que se usam na casa. 

A lógica é simples: quanto maior for a potência contratada para a casa, maior será o número de equipamentos elétricos que poderás ligar em simultâneo. Existe um preço específico na fatura para cada escalão de potência. 

Há 13 opções de potência passíveis de serem contratadas. A potência contratada é medida em VA (Volt-Ampere). Os escalões de potência contratada apresentam diferentes potências, que vão de 1,15 kVA até 41,4 kVA. 

No entanto, no nosso país, os escalões de potência mais comuns são 3,45 kVA e 6,9 kVA (Kilovolt Ampere), o que implica ter de fazer uma opção algo complexa. 

Naturalmente, no momento de selecionar uma opção, devemos ter em conta uma regra simples: a potência contratada deve ser suficiente para satisfazer a potência agregada dos aparelhos que se utilizam em simultâneo. 


Quando se deve mudar a potência contratada?

É importante ter em consideração que o disjuntor da instalação interrompe a corrente elétrica em cenários em que a potência dos aparelhos ligados em conjunto ultrapassa o máximo contratado.

Neste contexto, o quadro desliga-se. Quando tal acontece com frequência, significa que se está perante uma potência contratada desajustada, pelo que será necessária uma potência maior para satisfazer a potência agregada dos aparelhos.

Também poderá acontecer o oposto. Apresentar uma potência mais elevada que a necessária. Um cenário que também é problemático. Quando há uma potência maior que a necessária, significa que estás a pagar mais do que deves. 

A potência contratada não se encontra indexada ao consumo de energia. Ela consiste numa parcela independente, faturada diariamente. Por isso, sempre que se tem potência contratada mais alta, ela representa sempre um preço maior, mesmo que se utilizem poucos aparelhos elétricos.

Se na tua casa há poucos equipamentos elétricos a serem usados em simultâneo, será sensato considerares reduzir o valor da potência contratada. Desta forma, conseguirás poupar uns euros na fatura da luz, o que ao final do ano pode representar uma boa maquia. 

O valor da potência contratada apresenta-se na fatura de eletricidade. Ele pode ser confirmado em qualquer fatura, seja em formato físico ou digital. Nesse documento, poderás avaliar se se trata realmente do valor mais adequado para as necessidades diárias.


Qual é o valor da potência que deves contratar para casa?

A resposta dependerá sempre da casa, do recheio da mesma, das rotinas que se tem. Como se disse anteriormente, o valor da potência contratada tem de ser suficiente para que permita assegurar o uso da potência agregada dos equipamentos em simultâneo. Por isso, há que perguntar quais são os teus hábitos? 

Naturalmente, se tens frigorífico e arca, trabalhas em casa, com computador, televisão e rádio ligados, com máquina de lavar roupa e máquina de lavar louça a serem usados, será necessário teres um valor de potência contratada elevado que assegure o funcionamento dos diversos equipamentos elétricos ao mesmo tempo. 

Por exemplo, se aliado a esse contexto pensarmos num dia típico de inverno, podes ainda ter de usar em simultâneo, na hora do jantar, o forno elétrico, o micro-ondas e o aquecimento elétrico. 

Se há muitas crianças em casa, “alimentadas” com computadores e televisões, então o cenário não melhora. É a utilização dos equipamentos elétricos em simultâneo que deve ser tida em consideração no momento de escolheres a potência que deves contratar.



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Fonte: Idealista


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