Este assunto foi discutido amplamente, em uma conferência realizada pela Remax.
Beatriz Rubio,CEO da maior rede imobiliária do país, a Remax Portugal, José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties, o maior investidor imobiliário privado e Hugo Santos Pereira, presidente da APPII (Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários) – na conferência “Investir em Portugal: O Futuro Mora Aqui”, organizada pela Remax e que visa debater o futuro do mercado, o primeiro de um ciclo de debates sobre o setor.
Com as taxas Euribor a subirem nos últimos meses, colocou-se a dúvida sobre qual o impacto que isso poderá ter na capacidade de muitos portugueses em aceder à compra de casa.
Mais: se a procura refrear, isso irá impactar os preços dos imóveis?
Dúvidas que levam à pergunta mais pertinente: estaremos em vias de entrar numa nova crise do imobiliário?
Para o mercado de luxo a lógica é diferente, como explicou o CEO da Vanguard Properties. Ter dinheiro parado no banco numa altura em que a espiral inflacionista varre todos os países é sinónimo de perda de capital levando, consequentemente, à intenção de o aplicar numa opção menos volátil como é o caso do imobiliário. “Por isso, não acreditamos que a procura vá diminuir em 2023. Bem pelo contrário.
Na Vanguard Properties, por exemplo, temos assistido a um aumento da diversidade de nacionalidades, algumas que nem eram muito habituais em Portugal. Temos procura de clientes que vêm do Chile, Uruguai, México ou Colômbia, por exemplo, que querem investir em Espanha ou Portugal”, conta José Cardoso Botelho, que não prevê em 2023 uma desaceleração dessa procura externa. “E como a oferta de imóveis se vai manter baixa, duvido que os preços se alterem”, acrescenta, convicto o responsável da Vanguard, proprietário, entre outros, da Herdade da Comporta e do Castilho 203, edifício onde o único português residente é Cristiano Ronaldo.
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Fonte: Visão (Marise Antunes)
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