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Imobiliário no mundo: tendências e setores para investir hoje e no futuro




O ambiente imobiliário global enfrenta vários desafios, desde as políticas monetárias dos bancos centrais que afetam os empréstimos até à situação geopolítica e as pressões de investimento contra as mudanças climáticas. Tudo isso influencia os preços dos imóveis nos diversos segmentos do imobiliário. Afinal, onde investir no presente e futuro? Onde estão as oportunidades? E quais são os riscos?


Os principais impulsionadores da oferta e procura imobiliária no mundo

Tal como em outras áreas, o mercado imobiliário tem vários desafios à espreita, mas está repleto de oportunidades. Para quem tem capital e experiência, o ambiente atual, segundo os especialistas, oferece um terreno fértil para investimento. Setores como data centers e logística, apoiados pelas tendências de longo prazo da digitalização e do comércio eletrónico, por exemplo, apresentam perspetivas particularmente atrativas.


Navegar nessas águas turbulentas exigirá resiliência e adaptabilidade. Será crucial ter a capacidade de identificar e explorar oportunidades ocultas num ambiente de volatilidade do mercado. Como foco em ativos alternativos, e tendo em atenção a digitalização, descarbonização e mudanças demográficas, quem investe em imobiliário comercial terá a possibilidade não apenas de enfrentar a atual fase de maior turbulência, mas também de prosperar. Os especialistas da Pimco analisam os principais setores nos quais investir. 


Os principais setores para investir no imobiliário


  • Multifamily


A perspetiva global sobre o segmento de multifamily é geralmente positiva, num ambiente com procura "estruturalmente robusta".

Na Europa, a rendas estão a subir constantemente, sem sinais de desaceleração. A oferta é limitada, exacerbada pelos altos custos de desenvolvimento e regulamentações ambientais mais rígidas, enquanto procura está à crescer e a fortalecer-se à medida constituem-se novas famílias e a população dirige-se para as principais áreas metropolitanas.

Na região da Ásia-Pacífico, os preços e rendas estão a fortalecer-se num contexto de escassez moderada de oferta. O aumento dos preços das casas e a mudança dos jovens para as cidades estão a alimentar a procura por imóveis para arrendar. Mudanças demográficas, como o aumento da idade em que uma família se forma e o crescimento de solteiros, estão a reforçar a tendência para arrendamentos mais longos. Além disso, o aumento do interesse na partilha e na vida comunitária, bem como a procura pela disponibilidade de serviços, impulsionaram o crescimento de soluções residenciais e de coliving.


  • Escritórios


As perspetivas para o segmento de escritórios continuam desafiadoras globalmente: a procura é limitada e persistem dificuldades em encontrar o preço de equilíbrio de mercado - com as avaliações ainda sob pressão num contexto de redução do uso de escritórios. A participação de escritórios em portfólios de imóveis comerciais institucionais caiu de 35% em 2022 para 29% atualmente, e é provável que haja novos declínios. No entanto, as perspetivas variam de acordo com a região.


Na Europa, há uma sólida procura por estruturas de alta qualidade que adotem soluções verdes localizadas em áreas centrais dos principais centros urbanos. O teletrabalho é uma tendência, mas que consolidou-se menos em algumas partes da Europa, devido à tendência de reduzir as dimensões das casas e a uma rede de transportes públicos eficiente que é utilizada para ir trabalhar. Ainda assim, os arrendamentos tendem a ser de longo prazo, pois a diversidade de idiomas, moedas e estruturas regulatórias em diferentes países complica as transferências de negócios. Acima de tudo, as regulamentações de energia provavelmente reduzirão drasticamente o stock existente, pois muitos imóveis terão dificuldade em atender aos requisitos europeus cada vez mais rigorosos nessa frente.


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Fonte: Idealista


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