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Famílias estão a pedir mais crédito habitação para comprar casa



A contratação de novos empréstimos da casa em Portugal tem vindo a recuperar à medida que as taxas de juro estão a descer. Esta tendência está a ser sentida na banca portuguesa que espera ainda que continue a haver um “ligeiro aumento” da procura de famílias por créditos habitação até ao final de 2024, releva o Banco de Portugal (BdP).


Os resultados do mais recente Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito do Banco de Portugal (BdP) foram divulgados esta terça-feira, dia 15 de outubro. E revelam que a banca sentiu um “ligeiro aumento da procura no segmento da habitação” no terceiro trimestre de 2024, lê-se no documento. Os dados mais do BdP confirmam isso mesmo, revelando que os novos créditos habitação registaram o montante de 1.545 milhões de euros em agosto, sendo mesmo “o valor mais elevado desde março de 2022”.


Mas porque é que isso aconteceu? “O regime regulamentar e fiscal do mercado da habitação e, em menor grau, a confiança dos consumidores contribuíram ligeiramente para o aumento da procura de empréstimos para aquisição de habitação” no verão de 2024, explica o regulador liderado por Mário Centeno. Portanto, por detrás deste maior interesse no crédito da casa está, por exemplo, a redução dos juros nos novos créditos habitação (taxa média desceu para 3,43% em agosto, segundo o BdP) e ainda com a isenção de IMT e IS na compra de casas por jovens, que entrou em vigor a 1 de agosto.


As expectativas dos bancos até ao final de 2024 também são animadoras, já que se espera  um “ligeiro aumento da procura no segmento da habitação”, tendência que pode estar relacionada com as descidas dos juros esperadas para os próximos meses, à medida que o Banco Central Europeu (BCE) alivia a sua política monetária (o próximo corte dos juros do BCE é esperado para esta quinta-feira, dia 17 de outubro).


Já quanto à oferta de crédito habitação, o BdP revela que, no verão de 2024, os critérios de concessão mantiveram-se “praticamente sem alterações” no segmento dos particulares para aquisição de habitação – e assim deverão manter-se até ao final do ano. Ainda assim, admite que houve “condições ligeiramente mais restritivas no que respeita à maturidade nos empréstimos para aquisição de habitação” e ainda um “ligeiro aumento” na proporção de pedidos de créditos da casa rejeitados este verão.


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Fonte: Idealista



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