Maioria dos núcleos familiares têm filhos em Portugal.
Em Portugal existem 4.149.096 agregados domésticos privados, um valor que representa um aumento de 2,6% relativamente ao número de agregados domésticos privados contabilizados nos Censos 2011,
Segundo o INE, a dimensão média dos agregados domésticos privados é de 2,5 pessoas. E as famílias unipessoais cresceram sobre o total em dez anos: 24,8% do total dos agregados domésticos privados, exatamente +3,4 pontos percentuais.
Os agregados constituídos por uma só pessoa em Portugal é superior 19% ao registado dez anos antes (2011), quando foram contabilizadas 866 mil famílias unipessoais. Esta subida de agregados unipessoais foi registada em todas as regiões do país.
Mas é no Norte (+27%) do país e nas regiões autónomas dos Açores (+24%) e da Madeira (+23%), que o número de pessoas que vivem sozinhas mais aumentou. Já no Alentejo (+11%) e na Área Metropolitana de Lisboa (+15%) foi onde menos subiu.
Outros dados interessantes:
os agregados domésticos privados unipessoais de pessoas com 65 ou mais anos representam 12,5% do total dos agregados domésticos (10,1% em 2011).
em 2011 havia cerca de 406 mil famílias em idade da reforma a viverem sozinhas e em 2021 foram registados 517 mil agregados com 65 anos ou mais nesta situação.
os agregados domésticos privados unipessoais são constituídos por mulheres (61,4%), com 65 ou mais anos (60,1%), não ativas (67,3%), principalmente reformadas (57,3%), com escolaridade até ao ensino básico (64,9%)”, conclui ainda o gabinete de estatística português.
os núcleos familiares correspondem a núcleos com filhos(cerca de 64,8%) e 36,2% a casais sem filhos. Dos núcleos familiares com filhos,45,3% são núcleos de casais com filhos e 18,5% núcleos monoparentais.
os casais com filhos são casais de direito (têm uma relação de cônjuges), sendo este tipo de união mais comum na região Norte do país e na Região Autónoma da Madeira.
O número médio de filhos por núcleo familiar de casais com filhos baixou em quase todas as regiões do país, com exceção na Área Metropolitana de Lisboa, Alentejo e Algarve, e, o número médio de filhos por núcleo familiar é superior entre os casais de direito na maioria das regiões. A única exceção é o Alentejo, onde o número médio de filhos por núcleo familiar é superior entre os casais de facto.
o número médio de filhos por núcleo familiar é superior quando ambos os cônjuges estão empregados ou têm nível de escolaridade superior.
No que diz respeito às famílias monoparentais, a proporção de núcleos de mãe com filhos (85,6%) é superior à de pai com filhos (14,4%).
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Fonte: Idealista
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