Passados 30 dias do mês de janeiro, a mediana de preços de casas para arrendar em Portugal revela um aumento no valor de 1,6% em comparação com o mês de dezembro de 2022, passando para 13,1 (euros/m2). Já a variação trimestral, a subida foi de 8,1% e a anual de 21,1%.
O principal motivo para o constante aumento dos preços é a pouca oferta de habitação para a procura existente. E as rendas das casas colocadas no mercado estão cada vez mais altas, tornando-se menos acessíveis aos bolsos dos portugueses, que já têm vindo a ser pressionados pela inflação.
Segundo dados do site Idealista, o preço de arrendamento em janeiro subiu em nove capitais de distrito. Foi em Leiria (7,4%) onde as casas para arrendar ficaram mais caras entre janeiro de 2023 e dezembro de 2022. Seguem-se Faro (4,1%), Viana do Castelo (4%), Braga (3,9%), Coimbra (2,9%), Funchal (2,1%), Aveiro (1,9%), Lisboa (1,7%) e Porto (1,2%).
Em Santarém, o preço das casas para arrendar manteve-se estável entre dezembro e janeiro. E, por outro lado, as rendas das habitações desceram em Castelo Branco (-1,3%) e em Setúbal (-0,4%), apontam os dados.
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 18,3 euros/m2. Porto (14,9 euros/m2) e Funchal (11,7 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Aveiro (11,1 euros/m2), Faro (9,8 euros/m2), Setúbal (9,6 euros/m2), Coimbra (8,3 euros/m2), Braga (7,7 euros/m2) e Viana do Castelo (7,6 euros/m2).
Já as cidades mais económicas para arrendar uma habitação no país são Castelo Branco (5,9 euros/m2), Santarém (6,8 euros/m2), Leiria (7,3 euros/m2).
Preço das casas para arrendar aumentou em 11 distritos/ilhas
Dos 17 distritos e ilhas analisados, os preços das casas para arrendar subiram em 11 territórios. E foi em Viana do Castelo onde as casas para arrendar ficaram mais caras neste período (7,1%). A lista de maiores subidas das rendas segue com Portalegre (7,1%), ilha de São Miguel (4,4%), Faro (3,6%), Porto (2,5%), Santarém (2,2%), Setúbal (2,1%), Leiria (1,9%), Lisboa (1,3%), ilha da Madeira (0,6%) e Coimbra (0,6%).
Por outro lado, observou-se uma queda das rendas nas casas nos distritos de Vila Real (-18,2%), Viseu (-6,2%), Évora (-1,7%) e Castelo Branco (-0,6%). Já nos distritos de Braga (0,3%) e Aveiro (0,2%) os preços das casas para arrendar mantiveram-se praticamente estáveis neste período.
O ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (16,6 euros/m2), seguido pelo Porto (12,7 euros/m2), Faro (11,6 euros/m2), ilha da Madeira (10,9 euros/m2), Setúbal (10,5 euros/m2), Évora (9,6 euros/m2), Viana do Castelo (8,9 euros/m2), Aveiro (8,3 euros/m2) e ilha de São Miguel (8,3 euros/m2). Segue-se Leiria (8,1 euros/m2), Coimbra (7,6 euros/m2), Braga (7,6 euros/m2) e Santarém (6,4 euros/m2).
Já os preços mais económicos para arrendar uma habitação em Portugal encontram-se em Portalegre (5,4 euros/m2), Vila Real (5,5 euros/m2), Viseu (5,8 euros/m2) e Castelo Branco (6,3 euros/m2).
Casas para arrendar encareceram em todas as regiões do país
Durante o mês de janeiro, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões portuguesas. A liderar as subidas encontra-se o Algarve (3,6%), seguido pela Região Autónoma dos Açores (2,2%) e o Norte (2,1%). Seguem-se a Área Metropolitana de Lisboa (1,7%), o Alentejo (1%), a Região Autónoma da Madeira (0,6%) e o Centro (0,2%).
A área metropolitana de Lisboa, com 15,8 euros/m2, continua a ser a região mais cara para arrendar casa, seguida pelo Algarve (11,6 euros/m2), Norte (11,5 euros/m2) e Região Autónoma da Madeira (10,9 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (7,6 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (7,8 euros/m2) e o Alentejo (8,3 euros/m2) que são as regiões mais baratas para arrendar uma habitação.
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Fonte: Idealista
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